quinta-feira, 14 de junho de 2012

VIDA DE INSETO

O Reino Animal conta com aproximadamente um milhão de espécies, sendo que destas, 750 mil são insetos. Além do grande número de espécies, eles possuem uma grande variedade, são só de cores, como também de formas.
Os insetos possuem algumas características em comum:

- O corpo é dividido em três partes bem definidas: a cabeça, o tórax e o abdome;

- São pequenos;

- Possuem esqueleto externo revestindo o corpo;

- Fazem mudas;

- Podem sofrer metamorfose;

- A cabeça possui geralmente um par de antenas, olhos e peças bucais (da boca);

- O tórax possui as asas e três pares de patas;

-O abdome termina com o aparelho reprodutor.

Construindo uma fazenda de formigas 
 
  1. Procure uma estrutura/caixa de vidro (pode ser um aquario). Coloque terra, misturando (se puder) com um pouco de areia. Encha até uns 80% da sua caixa com a terra, dependendo do tamanho da caixa.
  2. No quintal de sua casa (ou no parque que houver por perto), procure algum formigueiro. Algumas formigas são mais fáceis de lidar que as outras.
  3. Pegando a máxima quantidade de formigas que puder, tente cavar mais fundo e procure pela rainha. O formigueiro não "vive" por muito tempo sem a rainha.
  4. Com suas formigas em algum recipiente, leve-as até onde está a caixa que escolheu e as coloque dentro.
  5. Coloque todas as formigas dentro da caixa (sobre toda a terra).
  6. Procure comida para suas formigas. Algumas formigas gostam muito de folhas. Outras gostam de biscoitos e doces. Procure pesquisar sobre a espécie da formiga que escolheu.
  7. Sem água não há vida. Dentro de um recipiente (um copo ou vasilha), coloque um pouco de água e açúcar. Misture bem, pegue um pedaço de algodão e encharque-o com a água doce.
  8. Coloque o algodão dentro da caixa a uma certa distância do formigueiro. Se as formigas não quiserem água do algodão, molhe um novo pedaço com água pura (sem o açúcar).
  9. Vede a caixa de modo que haja passagem de ar (pode ser um furinho).
  10. Observe durante uma semana o que acontecerá. 

SISTEMA SOLAR


      Quando os livros didáticos abordam o tema “SISTEMA SOLAR”, geralmente apresentam uma figura esquemática do mesmo. Nesta figura o Sol e os planetas são desenhados sem escala e isto não é escrito no texto, o que permite ao aluno imaginar que o Sol e os planetas são proporcionais àquelas bolinhas (discos) lá desenhados. Apesar de não estarem em escala, os planetas maiores são representados por bolinhas grandes e os menores por bolinhas pequenas, mas sem nenhuma preocupação com escalas. Em alguns livros o diâmetro do Sol é comparável ao de Júpiter, o que é um absurdo, claro!
       Alguns livros apresentam, além das figuras esquemáticas, uma tabela com os diâmetros do Sol e dos planetas. Esta tabela também não ajuda muito, porque não se consegue imaginar as diferenças de tamanho dos planetas e do Sol apenas vendo os números dos seus diâmetros.
      Sugerimos abaixo um procedimento experimental, que os alunos podem executar como tarefa extraclasse, reproduzindo (ou não) o material do professor e que permite visualizar corretamente a proporção dos tamanhos dos planetas e do Sol, sem recorrer aos valores reais dos seus diâmetros. Comparação entre os tamanhos dos planetas e do Sol através de esferas
      Para darmos uma visão concreta do tamanho dos planetas e do Sol, representamos o Sol por uma esfera de 80,0 cm de diâmetro e, conseqüentemente, os planetas serão representados, na mesma proporção, por esferas com os seguintes diâmetros: Mercúrio (2,9 mm), Vênus (7,0 mm), Terra (7,3 mm), Marte (3,9 mm), Júpiter (82,1 mm), Saturno (69,0 mm), Urano (29,2 mm), Netuno (27,9 mm) e Plutão (1,3 mm).
       Para representarmos o Sol, usamos uma bexiga (amarela, de preferência) de aniversário, tamanho grande (aquela que geralmente é colocada no centro do salão de festas, com pequenos brindes dentro dela e é estourada ao fim da festa), a qual é encontrada em casas de artigos para festas (ou atacadistas de materiais plásticos).
         Enchemos a bexiga no tamanho certo, usando um pedaço de barbante de comprimento ( C ) igual a 2,51 m , com as pontas amarradas, pois C = 3,14*D, sendo D = 80 cm (o diâmetro que a bexiga deve ter). À medida que a bexiga vai sendo enchida (na saída do ar do aspirador de pó), colocamos o barbante no seu equador até que o barbante circunde perfeitamente a bexiga. É fundamental que o barbante seja posicionado no equador (meio) da bexiga durante o enchimento, pois se ele ficar acima ou abaixo do equador da bexiga, ela poderá estourar, para a alegria da criançada.

Conclusão
       Esta atividade permite ver a gigantesca diferença de volume existente entre o Sol e os planetas. Só mesmo enchendo a bexiga e fazendo as bolinhas que representam os planetas, tomaremos consciência da enorme diferença que existe entre os volumes do Sol e dos planetas.
       Os alunos participam animadamente desta atividade. Esta é uma atividade que, uma vez feita, dificilmente se esquece, pois ela é muito marcante.
       Fica ainda como sugestão que na impossibilidade de se fazer esta atividade tal como descrita acima, ela seja feita só com discos. Emenda-se duas cartolinas amarelas e recorta-se um disco com 80 cm de diâmetro. Recorta-se e pinta-se também discos de papel com os diâmetros dos planetas e pronto: temos o SISTEMA SOLAR nas mãos para comparações, o que é melhor que tabelas com números e figuras desproporcionais.

Referência:
Anuário Astronômico, Instituto Astronômico e Geofísico - USP, São Paulo, 1994.

Materiais:
  • 1-Rolo de Papel Alumínio
  • 1-Rolo de Barbante
  • 1-Bexiga tamanho gigante
  • 1- Folha com os tamanhos dos discos dos Planetas
  • 1- Régua

CONSTELAÇÕES


FAÇA O SEU “CÉU” AZUL
Materiais:
·         um recipiente de vidro transparente;
·         água;
·         um local onde haja luz solar (se isto não for possível você pode usar um projetor de slides);
·         um espelho;
·         um pedaço de papel branco.

Procedimento:
 Encha o recipiente de vidro transparente com água da torneira.
Coloque o recipiente com água sobre uma superfície e em um local onde você possa fazer uma forte luz brilhar através dele. É preferível usar a luz solar, mas se isto não for possível, você pode usar a luz proveniente de um projetor de slides.
 Não adianta você, simplesmente, colocar o recipiente com água sob a luz solar. O que você tem que fazer é obrigar a luz a incidir sobre o recipiente de uma forma controlada. No entanto, como você pode notar, a luz solar é um pouco incontrolável. Use, então, o espelho para dirigir a luz proveniente do Sol de modo que ela incida sobre o recipiente com água.
 Caso você for usar o slide, você precisa tomar duas providências iniciais para melhorar a sua experiência. Em primeiro lugar, coloque no projetor um slide contendo um filtro azul muito pálido. Depois disso, coloque na frente deste slide azul um pedaço de papel preto com um pequeno buraco que deve ter, aproximadamente, o tamanho de uma moeda de 1 centavo. Deste modo, a luz emitida pelo projetor de slides vai ficar muito mais parecida com a luz solar.
 Incida a luz sobre o recipiente, seja ela solar ou produzida pelo projetor de slides.
Você verá uma certa quantidade de luz saindo do recipiente com água.
Coloque a folha de papel branco próximo ao recipiente com água de modo que a luz que está saindo dele incida sobre o papel e pronto, você vai ver que o papel ficou azul.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

ONDAS E SONS

VIBRAÇÕES
Material:
1 lata de bolachas grande e redonda ou de achocolatado
Folha de plástico fina
Elástico  forte
Tabuleiro de ir ao forno, de metal
Colher de pau
Açúcar
Procedimento:
1 - Faça um tambor, esticando a folha de plástico de forma a cobrir a lata redonda e grande.
2 - Prenda o elástico à volta da borda da lata, mantendo o elástico esticado.
3 - Polvilhe na pele do tambor uma colher de chá de açúcar.
4 - Segure o tabuleiro perto do tambor e bata-lhe com força com a colher de pau.

    Verá que o açúcar mexerá na tampa do tambor (para cima e para baixo).

Como funciona:
Quando bate no tabuleiro, o metal  vibra por uma fração de segundo, fazendo vibrar igualmente o ar junto dele. Estas pequenas vibrações do ar (ondas sonoras) rapidamente se espalham pelo ar em todas as direções. Quando atingem a pele do tambor, fazem-na também vibrar, e desta forma o açúcar começa a dançar para cima e para baixo. As ondas sonoras que chegam ao teu ouvido o fazem ouvir o barulho.

RECICLAGEM

O tema Reciclagem aborda diversas áreas relacionadas. Escolhi a reciclagem de óleo de cozinha por se tratar de Projeto já desenvolvido em uma Unidade da Rede. Abaixo uma receita de sabão caseiro.


Observações: A unidade pode coletar o óleo usado dos próprios alunos e fazer um gráfico indicando quanto deixaram de poluir o ambiente com este material.
Na confecção do sabão somente professor deve manusear a soda cáustica e ainda assim ter o máximo de cuidado para não inalar, ter contato direto na pele além da ingestão.

Sabão Caseiro:
INGREDIENTES:
4 L de óleo comestível usado
2 L de água
1/2 copo de sabão em pó
1 Kg de soda cáustica (NaOH)
5 mL de essência aromatizante (facultativo)

MODO DE PREPARO:
Dissolver o sabão em pó em 1/2 L de água quente;
Dissolver a soda cáustica em 1 e ½ L de água quente;
Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo;
Mexer por 20 minutos;
Adicionar a essência aromatizante;
Despejar em formas;
Desenformar no dia seguinte.